sábado, 22 de janeiro de 2011

Morte por AMOR

"Olá! Sou um gato que vivo num parque. Conheci uma andorinha pela qual me apaixonei, mas, como ela não queria nada comigo, desisti desse amor
Uma vez, no meu vagueio pela noite, vi a Lua" e foi amor à primeira vista, pelo menos pelo meu lado. Todas as noites, eu subia ao topo da montanha Taipé e ficava a noite toda a observar a Lua e a intensa beldade das suas crateras.
Passava os dias ansioso que chegasse a noite, excepto quando era Lua Nova. Quando chegava esta fase eu ficava desconsolado e punha-me a observar as estrelas, mas não havia comparação: a Lua era única.
Há muito que andava interessado em comprar um telescópio, mas só agora é que tive a oportunidade de o fazer.
Estava a caminho da loja, quando, no quiosque do Sr. Rouxinol, vi uma notícia no jornal: “Curral das Mochas” a dizer: “Na próxima semana a nave espacial Apollo IX parte rumo a Marte.” 
Acabei de ler isto e, no momento, não dei grande importância. Quando dei alguns passos, tive uma ideia genial: infiltrar-me na nave e ir viver com e para a Lua.
 Quando chegou o grande dia, caminhei em direcção à nave mas senti um mau pressentimento. Não dei grande importância e continuei a caminhar. Entrei vestido de astronauta e ninguém desconfiou. A viagem foi longa e cansativa mas valeu a pena porque a vista da Lua era muito melhor da nave do que da Terra.
Quando a nave parou, reparei que a porta estava aberta. Corri para lá e saltei, sem hesitações, para cima do meu amor.   A alegria era tanta que nem reparei que me faltava o oxigénio.
E assim morri nos braços da minha grande paixão.

 Trabalho realizado na aula, no dia 21 de Janeiro de 2011, por Bruna Soares e Tânia Gomes

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