terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Grande Aventura

Os Reis Magos
   Estava eu a passear na Serra do Gerês, quando encontrei uns homens estranhos, muito tristes e muito cansados.
   Perguntei-lhes porque estavam tristes e eles disseram-me que já não comiam há muito tempo e estavam cheios de andar em cima dos seus camelos. Queriam  conhecer um menino que tinha nascido e que andavam há muito guiados por uma estrela.
  Disse-lhes para acamparem ali que eu ia a casa buscar comida.
   Já em casa, contei a minha mãe o que me aconteceu e ela deu-me autorização para levar o que quisesse. Levei a comida que pude e também a minha Playstation Portable para eles jogarem e se poderem distrair um pouco.
   Voltei à Serra e sabia que os ia encontrar porque a estrela que eles seguiam era muito visível, mas ninguém sabia que era uma estrela especial. Quando lá cheguei estavam aconchegados debaixo de um grande penedo. Comeram e recuperaram as forças. Depois falei-lhes do meu desejo de ir com eles ver o menino e eles aceitaram. Parti, então, no camelo do Gaspar para Jerusalém, mas como, por milagre, chegámos lá numa semana, embora a viagem fosse cansativa.
   Pelo caminho íamos jogando à vez até que acabou a bateria.  No Egipto, uma rapariga simpática, deixou-nos carregá-la na casa dela. Deu-nos comida, e ainda nos deixou passar a noite na sua casa, pois já não dormíamos direito há muito tempo.
   Na manhã seguinte, prosseguimos viagem. Finalmente chegámos a Jerusalém. A estrela parou por cima de uma gruta, no meio de um monte. Apeamos, colocámos os camelos perto da gruta e entrámos. Vimos uma família pequena, mas feliz. O pequeno brincava com umas ovelhinhas que lá estavam, a mãe cosia umas meias, bastante velhinhas e o pai arranjava uma porta.
   Os Reis perguntaram o nome do menino, pegaram nele ao colo e deram-lhe os seus presentes. Ele não lhes achou muita graça. Eu não tinha nada para dar, mas lembrei-me, de repente, da PSP, e dei-a ao menino. Ele ficou todo contente e, como já estava crescido, ensinei-o a jogar.
    No fim, despedi-me de toda aquela gente e voltei para casa com um grupo de pessoas que também vinham para Portugal.
   Foi uma aventura que nunca mais hei-de esquecer.

                                                               Adriano, 8ºB

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