quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Aia

(…)

“-Salvei o meu príncipe – e agora vou dar de mamar ao meu filho!
E cravou o punhal no coração. “

Maria (a Aia) viu o seu corpo caído sobre as jóias e sentiu que agora era livre para cumprir o seu papel de mãe.
Observava todo o alarido em torno do corpo e viu a rainha e os guardas a lamentarem, mas ao mesmo tempo a louvarem o seu acto.
De repente, ouve um choro e sentiu um arrepio. Dirigiu-se a passos apressados para o choro, mas de repente a criança parou de chorar.
Vagueou pelas ruas cheias de gente, e viu o medo na face das outras almas, que tentavam, desesperadamente, falar com os vivos.
Decidiu então seguir o seu caminho e procurar o seu amado filho. Seguiu para o jardim do palácio, e encontrou, junto da árvore maior, um berço feito de heras e girassóis, e ao seu lado, o rei.
Correu apressadamente até ao berço, e lá dentro viu o escravozinho num sono profundo.
Maria dirigiu-se ao rei e agradeceu-lhe por ter cuidado do seu filho.
Inesperadamente o rei diz:
- Eu é que tenho de agradecer, salvaste o meu herdeiro e eu apenas cuidei do teu filho... Ah! Talvez seja melhor dar-lhe de mamar.
Assim fez a Aia, e no mesmo instante sentiu-se completa.
O rei afastou-se e seguiu o caminho para o palácio, pois sabia que o seu lugar era ao lado do seu filho e da sua esposa, para vê-los crescer e olhar por eles.
Apareceu então uma luz e a Aia pegou no seu filho e caminhou através dela.
Já no céu, a Aia pôde dedicar-se ao seu filho e olhar por todas as crianças.

                                             Elsa e Adriana, 9ºB

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Aia no Céu

A Aia quando chegou ao Céu, viu o seu filho e ficou muito contente.  Chamou-o  mas o filho não respondeu porque não gostou do que a mãe lhe fez na terra. Esta ficou triste e explicou-lhe o motivo do seu gesto mas ele não a perdoou pois não compreendia aquela atitude. Comunicou-lhe que já tinha  uma nova família.
A mãe  ficou destroçada pois pensou que ele a perdoasse. Continuou a dizer-lhe que o seu ato foi em defesa do reino, mas o filho virou-lhe as costas e foi para a sua nova casa.  A mãe foi atrás dele  e, quando ele entrou para  a sua nova casa, esperou um bocado e bateu a porta. Aparece-lhe uma senhora com os cabelos brancos, muito bem vestida e com um ar muito aristocrático.  Sorriu para a Aia  e, de imediato a convidou a entrar. Esta ficou um pouco aflita e disse-lhe que precisava  de lhes contar algumas coisas em relação à criança que tinha entrado momentos antes.
Dentro do grande salão dourado estava um grupo de pesssoas que sorriam para aquela mulher que olhava para todos os lados à procura do seu filho. Não se encontrava ali. Então, muito triste, contou que o rapaz era seu filho e explicou o que aconteceu na Terra.
Todos se levantaram e louvaram a sua coragem. A nova mãe do escravozinho abraçou-a e disse-lhe que ali já sabiam de tudo, pois ela era a avó do principezinho – a rainha-mãe.
De repente, entra na sala o seu querido rei, morto naquela batalha. Abraçaram-se e sentaram-se a conversar. A Rainha convidou a Aia para viver com eles, mas ela não se sentia à vontade para aceitar, pois iria conviver diariamente  com o seu menino  e este não  a queria, pois tinha-lhe dito que já tinha outra mãe.  Primeiro queria que o filho a perdoasse.
A rainha-mãe sorriu e levou a Aia com ela,para ambas falarem com o menino. Este acabou por entender e abraçou-se à mãe. Ambos choraram por muito tempo.
                A partir daquele dia todos viveram  felizes na eternidade.



                                                                        Trabalho realizado por: Adriano  e Diogo 9ºB